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sábado, 21 de janeiro de 2017

MARIZE CASTRO



INTEIRA
Iluminada por oráculos
alimento anjos com asas quebradas.
Não é de vendaval que eu preciso
mas da língua do amor guardada à beira-mar.
Não entendo de círios
mas de verões e sargaços bailarinos.
Acolhida pela província,
arrisco-me a enlaçar orquídeas em árvores.
Sempre sofri.
Sempre tive febre.
Sempre estive inteira em todos os infernos.
Nunca quis ser abandonada.
Mas aprendi a perder.
O naufrágio me ensinou a ternura dos afogados.
Biografia AQUI

7 comentários:

chica disse...

Que maravilha,Elvira! Adorei! Obrigadão pelo carinho pelos 48 anos de casamento..Casamos no mesmo ano,então? bjs praianos,chica

Cidália Ferreira disse...

Muito bom. Adorei

Beijo. Bom fim de semana.

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Tais Luso de Carvalho disse...

Sempre sofri
Sempre tive febre
Sempre estive inteira em todos os infernos.
Nunca quis ser abandonada
Mas aprendi a perder.


Olá, Elvira, forte, belo poema...
Vim conhecer seu blog e você.
Muito obrigada pela visita, voltarei sempre.
Tenho muitos amigos do lindo Portugal.
Não consegui seguir seu blog, quando descobrir o tal erro 469 que sempre aparece, seguirei o quadro. Mas você já está nos favoritos do blog.
Um beijo, nova amiga.

Existe Sempre Um Lugar disse...

Bom dia, depois de ler o que muito bem escreveu, fiquei com mais admiração pela pessoa que que é, mostra que é uma mulher forte e consciente da realidade da vida.
AG

Jack Lins disse...

Que bela poesia, gostei muito.
Aproveito para te desejar uma ótima semana.
Grande beijo

Maria Rodrigues disse...

Excelente escolha, lindíssimo poema.
Beijinhos
Maria

Isamar disse...

Que lindo. Adorei.